BI Profissional
Contact Center(s): Teleperformance Portugal
Projeto(s): Friser (Pescanova) – 1ª de dezenas
Função/Funções: Vendas, Apoio ao cliente e coordenador de recrutamento
Duração: 19 anos
Atualmente: CCTalents – Diretor geral
Link profissional: www.linkedin.com/in/alfacinha
BI Social
Naturalidade: Lisboa, Portugal
Hobbie: Cinema
Clube: Sporting
Música: The river, Bruce Springsteen
Filme/Série: The Right Stuff
Um prato:Bacalhau à Brás
Faz-me sorrir:A vida
Link social: www.facebook.com/antonio.alfacinha
Que ideia tinhas de um contact center?
Na realidade em 1996, soube através de colegas de universidade que já trabalhavam na empresa, o que me levou a inscrever para ganhar uns trocos enquanto estudava. Mas curiosamente, não tinha grande ideia, a não ser que ia atender telefones…algo que evitava fazer a todo o custo lá em casa. Na expetativa experimentei, e fiquei quase 20 anos!
Dia a dia no projeto?
Chegar a horas, fazer login no sistema, e esperar que as chamadas fossem efetuadas. Comecei num serviço muito engraçado na altura, entrega de ultracongelados ao domicilio. Aquilo é que era vender cenouras baby, pescada, bacalhau à brás, etc., mas tudo congelado. As pausas certinhas que dava para conversar com os colegas, o mesmo acontecia quando não havia muitas chamadas. Um espetáculo o ambiente naquela empresa entre todos. Eram 4 horas muito engraçadas, mas na realidade este foi o primeiro projeto de muitos.
Ambiente de trabalho?
Não conheço igual. Penso que a maioria das pessoas nem sonha com as amizades que se podem criar neste ambiente, e no meu caso (como sei de muitos) ainda tive um bónus de conhecer a mulher da minha vida.
Progressão de carreira?
Tive sorte e muito trabalho naturalmente. Passado 8 meses tive um convite para supervisor, mas para o aceitar pedi para fazer o meu estágio de fim de curso, psicologia organizacional na Teleperformance. Como não existia departamento de recrutamento interno, lancei o desafio de construir o próprio departamento e pronto foi uma história de quase 20 anos. Pelo meio lancei as primeiras pedras aos departamentos de formação (ainda fui responsável por ele alguns longos anos), qualidade, entre outras iniciativas que me permitiram crescer como homem e profissional.
Afinal como é trabalhar num contact center?
É uma excelente oportunidade de carreira. É um ambiente extraordinário, que permite projeto a projeto construir um currículo fabuloso, e a cima de tudo é um trabalho que pode ser feito por pessoas de todas as idades. Disseram-me muitas vezes na primeira entrevista que não é era o trabalho de sonho, e claro que é aceitável de se ouvir. Mas na realidade, para mim e para muitos outros, foi a oportunidade de uma vida.
Planos para o futuro?
Estou a lançar, visualmente a CCTalents, que vem preencher uma lacuna do mercado de recrutamento que é a especialização em contact center. Vamos dar a conhecer, todos os contact centers do país, e mostrar às pessoas que se pode criar sólidas carreiras neste setor.